REDE SOCIAL
Maior parte do mundo está conectada por e-mail e rede social
O fato de que mais de seis em cada dez pessoas do planeta usem redes sociais e fóruns sugere uma transformação na maneira pela qual as pessoas se comunicam.
Reuters. Por Patricia Reaney - A maior parte do mundo está interconectada graças aos recursos de e-mail e de redes sociais como o Facebook e Twitter, de acordo com uma nova pesquisa divulgada na terça-feira.
E-mails são enviados e recebidos por 85 por cento das pessoas que estão conectadas à Internet, e 62 por cento delas se comunicam por sites de redes sociais, especialmente na Indonésia, Argentina e Rússia, que apresentam as maiores porcentagens de usuários.
Mais de 80 por cento dos indonésios e 75 por cento dos argentinos, russos e sul-africanos visitam sites de mídia social, de acordo com a nova pesquisa Ipsos/Reuters.
Ainda que o Facebook e outros sites populares de redes sociais, blogs e fóruns de discussão tenham sido criados nos Estados Unidos, a porcentagem de usuários no país era menor, com 6 a cada 10 usuários, e no Japão ela caiu a 35 por cento, a menor entre os 24 países pesquisados. "Mesmo que o número nos EUA seja de 61 por cento, a maioria dos norte-americanos usa sites de redes sociais", disse Keren Gottfried, gerente de pesquisa na Ipsos Global Public Affairs.
O fato de que mais de seis em cada dez pessoas do planeta usem redes sociais e fóruns sugere uma transformação na maneira pela qual as pessoas se comunicam. "É uma verdadeira interconexão e contato com os outros. Não se trata apenas de enviar e receber mensagens, mas de construir mensagens em diversas comunidades, e apenas as mensagens significativas se firmam", ela explicou.
"Parece que a maioria do planeta está se comunicando dessa maneira", disse, acrescentando que os números eram superiores à metade da população em quase todos os países pesquisados.
A Ipsos entrevistou 19.216 adultos em todo o mundo, na pesquisa online. A Hungria lidera no uso de e-mail, com 94 por cento, seguida por Suécia, Bélgica, Indonésia, Argentina e Polônia. O uso mais baixo de e-mail ocorre na Arábia Saudita, com 46 por cento.
A pesquisa envolveu entrevistas com pessoas da África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita Argentina, Austrália, Bélgica, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Espanha, Estados Unidos, França, Hungria, Índia, Indonésia, Itália, Japão,México, Polônia, Reino Unido Rússia, Suécia e Turquia.
Extensões maliciosas da Chrome Web Store estão sequestrando contas do Facebook
Golpe que envia aplicativos falsos para a loja virtual da Google tem como objetivo fazer com que membros da rede social curtam páginas que são vendidas posteriormente.
(Fonte da imagem: Reprodução/ZDNet)
Criminosos estão fazendo o upload de extensões maliciosas para a Chrome Web Store como forma de roubar e sequestrar contas do Facebook. Além de oferecer versões falsas de programas famosos, como o Flash Player, os farsantes promovem complementos que prometem a remoção de vírus da rede social de Mark Zuckerberg e a descoberta do nome das pessoas que visitaram o perfil dos membros do site.
Segundo informações publicadas pelo ZDNet, basta instalar uma dessas extensões para que uma pessoa ceda completamente seus dados aos criminosos. As contas raptadas são inundadas por mensagens que tentam convencer outros a cair no mesmo golpe — além disso, certas páginas previamente selecionadas são “curtidas” de forma totalmente automática.
O lucro dos farsantes tem origem nesse sistema: quando pessoas suficientes clicam no botão “Curtir” de uma página, ela é vendida para empresas por valores que variam entre R$ 50 e R$ 3.990, em pacotes que vão de 1 mil a 100 mil cliques na opção.
Ameaça com origens no Brasil
Embora a Google esteja retirando os aplicativos falsos da Chrome Web Store, o processo parece não estar sendo rápido o suficiente. Antes de ser removida da loja, uma versão falsa do Flash Player da Adobe já havia sido baixada por quase mil pessoas. Devido à grande velocidade com que os criminosos enviam novas extensões, torna-se quase impossível para a companhia fiscalizar todas as atividades consideradas suspeitas.
Segundo o Kaspersky Labs, recentemente houve um grande aumento no número de casos do tipo com origem no Brasil. A empresa de segurança afirma que isso está relacionado ao crescimento de popularidade do Google Chrome e ao fato de que o Facebook passou a ser a rede social mais acessada do país.
Até o momento, as tentativas de golpe através do endereço são concentradas em falantes da língua portuguesa, o que diminui seu impacto sobre visitantes que falam outros idiomas. Porém, não deve demorar muito para que surjam versões traduzidas para o inglês e outras línguas, o que deve tornar o serviço muito mais perigoso em um futuro próximo. Resta esperar para ver como o Facebook e a Google vão reagir à nova ameaça.
Confiança: o bem e o mal da sociedade digital
Por que as pessoas cooperam por uma sociedade mais tranquila? E por que os parasitas sociais são tão importantes?
Você já parou para pensar na importância da confiança para as relações sociais que temos todos os dias? Nós confiamos que as empresas de transporte público nos levarão até nossos trabalhos ou faculdades no tempo planejado. Confiamos que a comida do nosso restaurante favorito não será envenenada, e assim por diante. Mas por que será que isso funciona tão bem?
Bruce Schneier, um especialista em segurança digital e criptografia, escreveu um ensaio para a revista New Scientist que fala exatamente sobre isso. No texto, Schneier utiliza o exemplo do sistema financeiro para mostrar que toda a nossa vida está baseada na já citada “confiança”. Quer saber um pouco mais sobre isso? Então, acompanhe este artigo aqui na seção Mega Curioso.
O que é confiar?
Em quem você confia? Você confiaria em um amigo para guardar uma quantia de dinheiro que ultrapassasse os dez mil reais? A maioria das pessoas diria que não, mas também são as mesmas pessoas que deixam seu dinheiro guardado em contas de bancos, estabelecimentos gerenciados por pessoas que nem conhecem. É lógico que nesse caso devemos analisar a credibilidade da instituição, mas a relação é quase a mesma.
(Fonte da imagem: iStock)
Nós depositamos os salários em contas bancárias, acreditando que, quando o dinheiro for necessário, bastará irmos até alguma máquina de saque automático para conseguirmos resgatá-lo – ou então utilizar o cartão de débito para a mesma ação. Nesse segundo caso, entra um outro momento em que a confiança é necessária: as empresas nas quais fazemos compras confiam que a administradora do cartão irá repassar o dinheiro pra elas.
Mas você pode imaginar que nem sempre isso acontece de maneira implícita. Para resguardar todas as partes dos acordos, existem os contratos assinados pelos envolvidos nos processos. Em transações bancárias, por exemplo, eles são assinados formalmente, contando com uma série de termos que protegem as pessoas e as instituições.
Há quem diga que até mesmo pagar a passagem de ônibus faz parte de contratos formais. Afinal de contas, é muito claro o que uma empresa de transporte oferece às pessoas – levá-las de um lugar a outro com rapidez e segurança –, assim como o que elas esperam do serviço prestado.
Por que todos cooperam?
Atualmente, vivemos em um mundo em que a cooperação é mais do que necessária. A grande maioria trabalha em prol de um único objetivo: obter lucros para conseguir comprar novas coisas. Isso é essencial para a sobrevivência do sistema. “E o que a confiança tem a ver com isso?”. Bem, nós compramos itens de empresas nas quais confiamos, e que outrora confiaram em seus fornecedores – isso realmente funciona em ciclos enormes.
(Fonte da imagem: iStock)
Schneier lembra que os seres humanos são movidos pela reputação. Como temos padrões e conceitos do que é correto ou não, fugir deles faz com que sejamos avaliados de maneira negativa pelos semelhantes. E isso leva a um ponto a que poucos seres humanos conseguem se acostumar: exclusão social – seja ela por mera falta de aceitação ou por prisão, o que pode acontecer em alguns casos.
Como disse o próprio autor: “Se nós pudermos aumentar os benefícios da cooperação ou os custos da deserção, podemos induzir as pessoas a agirem em benefício do grupo”. E isso pode ser visto nas constantes aclamações de pessoas benfeitoras, assim como o oposto acontece com quem desrespeita as leis – que é um contrato do cidadão com o Estado.
Parasitas se aproveitam da confiança alheia
Apesar de a grande maioria se adaptar às normas de conduta, há aquelas pessoas que decidem partir para métodos alternativos – são os “parasitas”, como afirma Scheiner. São os ladrões, falsários e outros criminosos, que se aproveitam da confiança que os outros têm neles e tiram vantagens de determinadas situações.
(Fonte da imagem: iStock)
Vamos continuar com o exemplo das transações bancárias. Os clientes dos bancos confiam que vão inserir seus cartões nas máquinas de saque automático e sairão do lugar com o dinheiro esperado. Pessoas mal intencionadas podem instalar sistemas de fraude nos equipamentos, o que causa danos a todos aqueles que caírem na armadilha.
Outro exemplo clássico é a “falsa blitz de trânsito”. Bandidos simulam uma operação de fiscalização de automóveis, se aproveitam do fato de os motoristas acreditarem que aquilo se trata de algo legal e roubam carros. Novamente, a confiança em um sistema foi a chave para prejudicar alguém.
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É preciso compreender que a tecnologia possui um papel vital para essas relações. É com ela que as transações bancárias se tornaram mais facilitadas – assim como os ataques e invasões. Confiamos que tudo dará certo, abrindo brechas para que outras pessoas nos prejudiquem. Mas se não confiarmos em ninguém, boa parte da sociedade pode ruir por falta de recursos.
Qual seria a solução ideal para isso? A verdade é que ninguém sabe. Schneier afirma que o método mais simples para conviver com este dilema é aceitando que os dois lados da moeda (o “bem” e o “mal”, por assim dizer) são igualmente necessários – os bons para encontrar soluções e os maus para encontrar vulnerabilidades. O que você pensa sobre isso?
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